sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A Conquista do Everest por Tenzing e Hillary (2)


Estratégias de Tenzing e Hillary para chegar ao cume

Eram treze montanhistas escolhidos a dedo, entre os quais o veterano Tenzing Norgay, um alpinista sherpa altamente qualificado, e o esguio Edmund Hillary – que ganhara a confiança de Eric Shipton no ano anterior.

A equipe ficou duas semanas fazendo pequenas escaladas no Vale Khumbu como parte do programa de aclimatação antes de cruzar a Cascata de Gelo.

Enquanto forjavam uma rota através desses obstáculos monstruosos, Edmund Hillary e Tenzing Norgay começaram a se identificar, a ponto de passarem a andar sempre juntos, tendo o veterano Tenzing demonstrado poder acompanhar o jovem, ambicioso e competitivo Hillary.

Então, depois de treze dias de esforços contínuos na encosta do Everest, eles chegaram ao Colo Sul escalando pelo flanco do Lhotse, a rota aberta pelos suíços no ano anterior, onde estabeleceram o acampamento VIII.

Foi a partir dali que Charles Evans e Tom Bourdillon fizeram a primeira tentativa de alcançar o cume, embora ainda estivessem longe demais para um retorno seguro, caso obtivessem sucesso.

No entanto, as ordens emitidas por John Hunt não deixavam dúvidas: era para continuarem a qualquer custo. Afinal, era para isso que um militar estava no comando.

Mas, com as péssimas condições climáticas e problemas com o oxigênio, foram obrigados a parar no Cume Sul, menos de cem metros abaixo do topo. Mesmo assim, e caso ainda tivessem oxigênio, calcularam ser necessário mais três horas de escalada.

O segundo assalto foi melhor planejado. Montou-se o acampamento IX, a 8.500 metros, bem mais acima do anterior, e Edmund Hillary e Tenzing Norgay passaram a noite descansando, bebendo grandes quantidades de chá de limão quente e tentando comer alguma coisa.

Airton Ortiz
360 Graus Multimídia

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