Tinha 10 anos e morava em Madrid naquela época. Foi sem dúvida o meu "trauma" da infância. Ao menos guardo o gostinho de ter assistido ao vivo com meus pais em Sarriá, dias antes, à grande vitória do Brasil sobre a Argentina, por 3 a 1. E com um Maradona que acabou expulso. Inesquecível, rsrsrs... ;-)
O Sarriá não existe mais: foi demolido em 1997 para que o Espanyol, de Barcelona, vendesse o terreno e pudesse pagar suas dívidas. Mas a história permanece e é conhecida: precisando apenas de um empate para ir à semifinal, o Brasil perdeu por 3 a 2 para a Itália, com três gols de Paolo Rossi.
- Foi um privilégio participar de um grupo que representou tanto para o futebol mundial. Falo da Copa de 1982 com muito prazer, pois consegui muitas coisas na vida por causa dela. Ganhar ou perder é do jogo. Pode acontecer com todo mundo - comenta Júnior, lateral-esquerdo daquele time.
O ex-zagueiro Oscar também garante não ter problema em falar da Tragédia do Sarriá. E até guarda em casa uma recordação do carrasco do Brasil.
Como em todo fracasso mal digerido, a Tragédia do Sarriá suscitou teorias que explicavam a eliminação do Brasil. Uma delas era que os jogadores que atuavam no Rio de Janeiro não se davam bem com os de São Paulo, criando um racha no elenco.
- Essa coisa de ciúmes entre jogadores de São Paulo e Rio de Janeiro foi inventada. Meu amigo para sair era o Serginho Chulapa, por exemplo - conta Júnior.
A outra polêmica, inventada ou não, era de que alguns jogadores recebiam mil dólares para comemorar seus gols junto a uma placa publicitária. A acusação partiu de um dos integrantes daquela seleção, o zagueiro Edinho. Segundo ele, os favorecidos eram Serginho e Éder.
- Esse negócio de correr para as placas quando fazia gol nunca existiu. Estou procurando o dinheiro até agora. Aliás, estou precisando. Ninguém em uma Copa do Mundo vai marcar um gol e procurar placa - argumenta Éder.
Serginho também já deu entrevistas desmentindo a acusação. As teorias extracampo buscam explicar a frustração de um time que parecia perfeito. A Tragédia do Sarriá é usada até hoje como um exemplo do confronto entre o futebol arte e o futebol de resultado. Até chegar à segunda fase, o Brasil vencera seus três jogos, fazendo dez gols, enquanto a Itália empatara todos, marcando só dois.
Nos três jogos da primeira fase e na partida de estréia na segunda fase, contra a Argentina, Paolo Rossi não balançou a rede uma vez sequer. Foi contra o Brasil, marcando três gols, que o atacante com então 25 anos iniciou sua trajetória rumo à artilharia do Mundial.
Depois, fez os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre a Polônia, na semifinal, e abriu o placar na decisão contra a Alemanha Ocidental, em que a Itália fez 3 a 1 no Santiago Bernabéu e sagrou-se campeã.
O curioso é que a escalação de Paolo Rossi fora muito criticada pela imprensa italiana durante a fase de preparação para a Copa e mesmo na Espanha.
Ficha da partida
ITÁLIA 3 x 2 BRASIL
Itália:
Zoff
Gentile
Cabrini
Collovati
(Bergomi)
Scirea
Tardelli
(Marini)
Antognoni
Oriali
Conti
Paolo Rossi
Graziani
Técnico: Enzo Bearzot
Brasil:
Waldir Peres
Leandro
Oscar
Luizinho
Júnior
Cerezo
Falcão
Zico
Serginho
(Paulo Isidoro)
Sócrates
Éder
Técnico: Telé Santana
Gols:
Paolo Rossi, aos 5 e aos 25
Sócrates, aos 12 minutos do primeiro tempo
Falcão, aos 23
e Paolo Rossi, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gentile e Oriali (Itália)
Árbitro: Abraham Klein (Israel)
Auxiliares: Thomson Chan Tam Sun(Hong Kong) e Bogdan Dotchev (Bulgária)
Data: 05/07/1982
Estádio: Sarriá, em Barcelona
Público total: 44.000
http://www.globoesporte.com/
Em 1982, Itália eliminava time dos sonhos.
Se você procurar pelo texto da Copa do Mundo de 1982 no site da Fifa, vai encontrar um título curioso, cuja primeira referência não é ao campeão: "Brasil brilha, mas Rossi ganha o ouro para a Itália". Fala-se primeiro da melhor seleção do campeonato, depois do personagem principal e, por último, da equipe que ficou com o troféu.
A derrota da melhor seleção para aquela que ficou com o troféu completa 25 anos nesta quinta-feira, 5 de julho. A partida, ainda hoje uma das mais vivas na memória esportiva brasileira, ficou conhecida como Tragédia do Sarriá, nome do estádio onde foi disputada.
O Sarriá não existe mais: foi demolido em 1997 para que o Espanyol, de Barcelona, vendesse o terreno e pudesse pagar suas dívidas. Mas a história permanece e é conhecida: precisando apenas de um empate para ir à semifinal, o Brasil perdeu por 3 a 2 para a Itália, com três gols de Paolo Rossi.
Os jogadores daquela seleção canarinho, que por muito tempo evitaram tocar no assunto, hoje parecem ter superado o episódio.
- Foi um privilégio participar de um grupo que representou tanto para o futebol mundial. Falo da Copa de 1982 com muito prazer, pois consegui muitas coisas na vida por causa dela. Ganhar ou perder é do jogo. Pode acontecer com todo mundo - comenta Júnior, lateral-esquerdo daquele time.
Carrasco na sala de Oscar
O ex-zagueiro Oscar também garante não ter problema em falar da Tragédia do Sarriá. E até guarda em casa uma recordação do carrasco do Brasil.
- Convivo muito bem com o que aconteceu. Até tenho uma foto do Paolo Rossi em minha sala. Aquele time deixou uma lembrança positiva. Fiquei algum tempo sem ver as imagens do jogo, mas agora vejo com alegria. Os times de 1970 e 1982 são os mais lembrados e isso me deixa feliz.
Como em todo fracasso mal digerido, a Tragédia do Sarriá suscitou teorias que explicavam a eliminação do Brasil. Uma delas era que os jogadores que atuavam no Rio de Janeiro não se davam bem com os de São Paulo, criando um racha no elenco.
- Essa coisa de ciúmes entre jogadores de São Paulo e Rio de Janeiro foi inventada. Meu amigo para sair era o Serginho Chulapa, por exemplo - conta Júnior.
A polêmica das placas publicitárias
- Esse negócio de correr para as placas quando fazia gol nunca existiu. Estou procurando o dinheiro até agora. Aliás, estou precisando. Ninguém em uma Copa do Mundo vai marcar um gol e procurar placa - argumenta Éder.
Serginho também já deu entrevistas desmentindo a acusação. As teorias extracampo buscam explicar a frustração de um time que parecia perfeito. A Tragédia do Sarriá é usada até hoje como um exemplo do confronto entre o futebol arte e o futebol de resultado. Até chegar à segunda fase, o Brasil vencera seus três jogos, fazendo dez gols, enquanto a Itália empatara todos, marcando só dois.
Os primeiros gols de Paolo Rossi
Depois, fez os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre a Polônia, na semifinal, e abriu o placar na decisão contra a Alemanha Ocidental, em que a Itália fez 3 a 1 no Santiago Bernabéu e sagrou-se campeã.
O curioso é que a escalação de Paolo Rossi fora muito criticada pela imprensa italiana durante a fase de preparação para a Copa e mesmo na Espanha.
Ficha da partida
ITÁLIA 3 x 2 BRASIL
Itália:
Zoff
Gentile
Cabrini
Collovati
(Bergomi)
Scirea
Tardelli
(Marini)
Antognoni
Oriali
Conti
Paolo Rossi
Graziani
Técnico: Enzo Bearzot
Brasil:
Waldir Peres
Leandro
Oscar
Luizinho
Júnior
Cerezo
Falcão
Zico
Serginho
(Paulo Isidoro)
Sócrates
Éder
Técnico: Telé Santana
Gols:
Paolo Rossi, aos 5 e aos 25
Sócrates, aos 12 minutos do primeiro tempo
Falcão, aos 23
e Paolo Rossi, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gentile e Oriali (Itália)
Árbitro: Abraham Klein (Israel)
Auxiliares: Thomson Chan Tam Sun(Hong Kong) e Bogdan Dotchev (Bulgária)
Data: 05/07/1982
Estádio: Sarriá, em Barcelona
Público total: 44.000
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Um comentário:
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