Michael Jackson: falamos do mito, do homem ou do menino, em sua fabulosa Terra do Nunca? Ambivalente: preto e branco. Explosão de energia que se espalhou pela Terra em canções que falam de amor e de mudança. O rei do pop amava seus fãs e recebia de volta, em todas as línguas, o mesmo carinho.
A história tem repetido a mesma sentença para os ídolos da música: overdose. Mas overdose de medicamentos permitidos? Não precisamos de autópsia para saber que o menino Michael morreu cedo. No meio de fantasias para mudar de rosto, de corpo, de cor, ele não aprendeu a lidar com emoções reais. Trabalhou como homem quando era criança. E ainda era uma criança quando amadureceu.
Tímido, ousado, idolatrado e acusado. Um mito de quantas faces? Misteriosamente irreconhecível, ele se escondia no mundo da fantasia, sim. Mas espiava a realidade. Doou milhões para crianças doentes. E, quem esquece, é dele o hino da esperança. "We are the world" uniu o planeta contra a fome na África. Quem era ele, afinal?
Globo Reporter (26/6/2009)
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