quarta-feira, 14 de maio de 2008

De olho no espaço - WorldWide Telescope


A fabricante de softwares Microsoft lançou ontem, terça-feira, o WorldWide Telescope (Telescópio Mundial), software e simulador online que permite explorar imagens do espaço como uma espécie de telescópio virtual.

A ferramenta, que concorrerá diretamente com o Google Sky, lançado pelo portal de serviços e buscas em 2007, exibe sistemas estelares, galáxias e planetas em imagens compostas a partir de pelo menos 10 telescópios em atividade, sendo as principais fontes o Hubble - mantido pela Nasa em parceria com a Agência Espacial Européia -, o observatório de raios Chandra X-Ray e o telescópio Spitzer. O acervo equivale a 12 terabytes de informações, ou cerca de 2.600 milhões de páginas de textos e fotografias.

O telescópio virtual WorldWide Telescope (WWT), acessível pelo site www.worldwidetelescope.org cerca de 1,2 milhão de galáxias, com previsão de chegar, até o fim do ano, a um acervo de mais de dois milhões para usuários do sistema operacional Windows.

Com o lançamento, a Microsoft e o Google passam a rivalizar em um segmento que vai além da disputa por usuários de internet e de softwares baseados em web: a disputa por fãs do espaço. A corrida espacial por ambientes virtuais estará focada tanto em usuários e amantes de galáxias, quanto em cientistas e estudiosos que observam com muito mais profissionalismo o espaço, dizem analistas de mercado.

Para visualizar o WWT, os usuários de PC precisam de uma configuração mínima que contenha, entre outros recursos, processador Intel Core 2 Duo ou equivalente com 2 gigahertz (GHz), 1 gigabyte (GB) de RAM, 1GB de espaço em disco rígido, placa aceleradora 3D e monitor super VGA (1024 x 768) ou superior. Já usuários de computadores Apple (Mac), devem ter, entre outros recursos, uma versão do Windows, processador Intel Core 2 Duo (2.2 GHz, equivalente ou superior), 1GB de memória RAM, placa gráfica NVIDIA GeForce 8600M GT de 128MB SDRAM ou equivalente e monitor com 1440 x 900 de resolução ou superior.

O Globo Online - Agências internacionais

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