Wilhelm Furtwängler em 1951Uma das mais importantes orquestras do mundo, a Berlin Philharmonic declarou que vai pesquisar sua participação na era nazista. A diretora geral Pamela Rosenberg disse que a orquestra jamais prestou contas ao mundo da ação sob o regime de Hitler.
Um livro que sera publicado em breve por Mischa Aster com a cooperação da orquestra de 125 anos de existência mergulha no período entre 1933 e 1945 e sobretudo no complexo relacionamento do lendário regente Wilhelm Furtwängler com a cúpula nazista. Também está anunciada uma produção para a tv pública sobre o assunto.
Furtwängler foi o diretor musical da orquestra entre 1922 e 1945 e de novo entre 1952 e 1954, ano de sua morte. Durante o Nazismo, ele manteve a posição com deferências aos políticos, que usaram sua figura como propaganda do regime – apesar dele ter alegado a necesssidade de defender os músicos judeus como motivação mais importante.
O ‘diretor húngaro Istvan Szabo adaptou a peça "Taking Sides" sobre a relação de Furtwängler com o nazismo num filme de 2002 com Harvey Keitel como militar americano que interroga o maestro sobre sua relação com o Partido de Hitler. O regente foi inocentado de todas as acusações mas sua reputação permaneceu manchada pela proximidade com o regime.
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