Fígado, na verdade não é o maior culpado por sensações ruins depois da bebedeira.
Além de moderação, dica é não ficar em jejum e beber o máximo de água possível.
Quando dizemos "tempo de ressaca", obviamente não estamos falando de previsões meteorológicas, e sim do que comumente acontece nestes tempos de festas e exageros.
Com certeza muitas confraternizações e festas estão programadas para os próximos dias, com ampla oferta de álcool. A ressaca é o como leigo costuma se referir aos efeitos indesejados do excesso de álcool sobre o nosso corpo, principalmente sobre o aparelho digestivo e o cérebro.
De uma vez por todas, vamos deixar de culpar o fígado, que quase sempre leva a culpa pelos sintomas, quando na verdade o mais afetado pelo álcool e pelos excessos alimentares é o estômago. O álcool é um potente irritante da mucosa gástrica (a "parede" do estômago) e pode causar, de forma variável, dor e náuseas após sua ingestão exagerada.
Após entendermos que o fígado não é o culpado, vamos desmascarar outro mito, o de que existem medicamentos capazes de proteger o fígado dos excessos e evitar os sintomas da ressaca. Os ditos hepatoprotetores, na maioria das vezes, são uma associação de analgésicos, digestivos e estimulantes. Esses medicamentos podem até diminuir os sintomas, porém muitas vezes agravam a irritação do estomago.
Além de moderação, dica é não ficar em jejum e beber o máximo de água possível.
Quando dizemos "tempo de ressaca", obviamente não estamos falando de previsões meteorológicas, e sim do que comumente acontece nestes tempos de festas e exageros.
Com certeza muitas confraternizações e festas estão programadas para os próximos dias, com ampla oferta de álcool. A ressaca é o como leigo costuma se referir aos efeitos indesejados do excesso de álcool sobre o nosso corpo, principalmente sobre o aparelho digestivo e o cérebro.
De uma vez por todas, vamos deixar de culpar o fígado, que quase sempre leva a culpa pelos sintomas, quando na verdade o mais afetado pelo álcool e pelos excessos alimentares é o estômago. O álcool é um potente irritante da mucosa gástrica (a "parede" do estômago) e pode causar, de forma variável, dor e náuseas após sua ingestão exagerada.
Após entendermos que o fígado não é o culpado, vamos desmascarar outro mito, o de que existem medicamentos capazes de proteger o fígado dos excessos e evitar os sintomas da ressaca. Os ditos hepatoprotetores, na maioria das vezes, são uma associação de analgésicos, digestivos e estimulantes. Esses medicamentos podem até diminuir os sintomas, porém muitas vezes agravam a irritação do estomago.
Dicas contra o excesso
- O segredo, se é que existe algum segredo para evitar a ressaca, é não exagerar na bebida, em primeiro lugar. A sensibilidade ao álcool varia para cada um de nós. Tomar uma boa quantidade de água, enquanto estiver bebendo, pode ajudar.
- Como encarar as mesas das festas, com tantas coisas gostosas, sem perder a linha? Primeiro, não tente enganar seu corpo “pulando” refeições ou comendo muito pouco durante o dia para contrabalançar uma festa. Chegar a uma festa com fome é igual a comer demais.
- Não precisamos comer de tudo que estiver oferecido e muito menos comer muito de tudo. Coloque pequenas porções em seu prato e, principalmente, afaste-se da mesa para diminuir a tentação. Como estamos no verão e as temperaturas andam altas, cuidado com alimentos preparados com antecedência, e que não tenham sido armazenados de forma adequada.
- Não mude sua rotina e, principalmente, mantenha as atividades físicas regulares, pois as calorias a mais podem ser queimadas, evitando o ganho de peso comum nessa época do ano.
- Com relação às bebidas, nunca é demais avisar que o ideal é beber pouco para não terminar a noite mal. Não existe formula mágica, mas estar alimentado antes de beber ajuda, como também é importante tomar líquidos não-alcoólicos, de preferência água, para diminuir o volume de álcool ingerido.
- Outro lembrete importante: se beber, não dirija. E um ótimo 2008 a todos, com muita saúde.
Luis Fernando Correia
Médico - Apresentador do "Saúde em Foco", da CBN; veja o site
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