Sem dar um único golpe de pá ou picareta, arqueólogos de três instituições alemãs desvendaram um dos últimos grandes mistérios das Olimpíadas da Antigüidade: onde diabos acontecia a corrida de cavalos que era o grande evento dos ricos e famosos da Grécia. Seguindo as indicações de um escritor do século 2 d.C., a equipe usou sensores magnéticos e radares para identificar a pista de corrida, na qual carros puxados por dois e quatro cavalos se digladiavam pela vitória olímpica.
Acreditava-se que o hipódromo de Olímpia jamais voltaria a ser identificado, porque a área onde ele ficava foi coberta por grossas camadas de sedimentos trazidos por enchentes durante a Idade Média. Restava apenas uma descrição escrita do local e das corridas feita pelo autor grego Pausânias, que discorre sobre a localização do hipódromo, as corridas de carros puxados por cavalos e o mecanismo usado para dar a largada, entre outros detalhes pitorescos.
A nova pesquisa, coordenada pelo historiador do esporte Norbert Müller, da Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, usou métodos modernos para varrer o chão do antigo santuário de Olímpia. É que construções importantes costumam deixar anomalias no campo magnético dos sedimentos, bem como alterações que podem ser flagradas com a ajuda do radar.
Juntando isso à descoberta do templo de Deméter (deusa grega da fertilidade) perto do hipódromo, estrutura também mencionada pelos escritores antigos, Müller e companhia conseguiram identificar uma estrutura retilínea de 1.200 m de comprimento, que provavelmente corresponde à pista propriamente dita, bem como outra forma circular com quase 10 m de diâmetro, que seria um antigo altar localizado nas dependências do hipódromo.
Para chiques e famosos
A nova pesquisa, coordenada pelo historiador do esporte Norbert Müller, da Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, usou métodos modernos para varrer o chão do antigo santuário de Olímpia. É que construções importantes costumam deixar anomalias no campo magnético dos sedimentos, bem como alterações que podem ser flagradas com a ajuda do radar.
Juntando isso à descoberta do templo de Deméter (deusa grega da fertilidade) perto do hipódromo, estrutura também mencionada pelos escritores antigos, Müller e companhia conseguiram identificar uma estrutura retilínea de 1.200 m de comprimento, que provavelmente corresponde à pista propriamente dita, bem como outra forma circular com quase 10 m de diâmetro, que seria um antigo altar localizado nas dependências do hipódromo.
Para chiques e famosos
Até 24 parelhas ou quartetos de cavalos competiam ao mesmo tempo em Olímpia - além das categorias "dois corcéis" ou "quatro corcéis", também havia categorias para potros jovens e para eqüinos adultos, à semelhança das competições para adolescentes e adultos entre os competidores olímpicos humanos. Como só os gregos (e mais tarde os romanos) muito ricos podiam se dar ao luxo de criar e treinar cavalos para os jogos, a competição envolvia a nata da sociedade helênica.
Pior para os "motoristas" dos carros, os chamados aurigas, que eram pagos para dirigir as equipes de cavalos mas não levavam o prêmio olímpico: o vencedor oficial era o dono dos cavalos, que normalmente estava só assistindo a disputa.
Esse, aliás, era o único jeito de uma mulher ser declarada vencedora numa Olimpíada antiga, uma vez que as competições atléticas eram só para homens. Com seus corcéis velozes, a princesa espartana Cinisca venceu duas vezes a competição com quatro cavalos no começo do século 4 a.C.
Esse, aliás, era o único jeito de uma mulher ser declarada vencedora numa Olimpíada antiga, uma vez que as competições atléticas eram só para homens. Com seus corcéis velozes, a princesa espartana Cinisca venceu duas vezes a competição com quatro cavalos no começo do século 4 a.C.
G1
http://www.olympia-greece.org/
2 comentários:
very awsome.
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