sábado, 28 de junho de 2008

Estrada para a glória

Pelé contra os 'super-homens': os primeiros minutos do embate com os soviéticos já entraram para a história do futebol


Entre Uddevalla, Gotemburgo e Estocolmo, o escretevenceu cinco jogos e empatou só um. O campeão invicto dueloucom seis seleções européias - e alcançou uma façanha inédita

A estupenda campanha da seleção brasileira na Suécia foi marcada por uma peculiaridade: da estréia até a final, o escrete só enfrentou selecionados europeus. Mesmo duelando com esses perigosos rivais no continente deles, o Brasil sempre impôs seu jogo e seu ritmo como se estivesse recebendo ingleses, russos e franceses no Maracanã ou no Pacaembu. A cadência envolvente e a habilidade ímpar dos nossos craques fizeram a torcida virar a casaca - até na decisão, contra os donos da casa, a platéia escandinava vibrava e se divertia com o futebol brasileiro. Foram seis jogos em três estádios diferentes, com cinco vitórias e só um empate; dezesseis gols marcados e só quatro gols sofridos (a melhor defesa do certame). Campeão invicto, o esquadrão brasileiro quebrou uma escrita e logrou uma façanha inédita: nas cinco primeiras Copas do Mundo, o ganhador foi sempre uma seleção do continente que abrigava o campeonato. Isso até o Brasil se tornar o penetra mais amado da grande festa do futebol mundial. A seguir, os passos dessa escalada heróica.

Edição Extra: A CAMPANHA
VEJA, junho de 1958

Nenhum comentário:

 
Locations of visitors to this page